Apresentação da Definitivamente Ibérica

A “Definitivamente” pretende criar sinergias entre empresas de tecnologia ibéricas, através da criação de uma comunidade física institucional e não exclusivamente de uma comunidade virtual e Social. Utiliza, técnicas de Web marketing pessoal e profissional disponíveis como ferramentas de trabalho, mas as sinergias de Tecnologia, são criadas através de contactos pessoais geridos pela Definitivamente, Unipessoal Lda.

Com a “Definitivamente” pretende-se que os clientes/distribuidores da Comunidade sejam “seguidos” e não “seguidores”, através do seu investimento em Tecnologia, tendo também em conta a definição de novos processos internos, mantendo as boas-práticas e adicionando modelos de negócio inovadores.

A “Definitivamente” não pretende ter ideias definitivas quando tudo está em grande mutação, mas tem de ser alguém que coopera com os investidores na tomada de decisão e que é normalmente reticente a dar o passo seguinte. As instituições para crescerem não podem estar dispostas a indecisões dos seus responsáveis e serem eternamente os nº2 no seu mercado.

Mediante as inúmeras tendências e a envolvência de mercado em TI, alguém tem de “colaborar” definitivamente e procurar consensos na definição de bons investimentos a serem efectuados pelos clientes.

sábado, 27 de setembro de 2014

Faz 3 anos que defendi a minha dissertação ...

... Como tal, vou dar a conhecer as minhas conclusões à data de Setembro 2011 por ter verificado que ainda se encontra em 2014 na ordem do dia, o dilema SOA vs SaaS no mercado tecnológico.

Assim em 2011 dizia isto, ...



Vão ser apresentadas as sínteses e conclusões, relativo ao mercado e de forma a dar resposta à questão inicial “Porque é que as principais Software Houses Portuguesas produtoras de ERP, continuam a apostar forte na distribuição tradicional em detrimento da distribuição em SaaS?

Fica confirmado através da pesquisa bibliográfica, que o ERP SaaS em Portugal é uma tendência de mercado, mas falta esclarecer quais as motivações para que os produtores de software ERP não investirem de imediato neste modelo de distribuição. Através da recolha de duas entrevistas com administradores de empresas e com o inquérito que reflete a opinião dos colaboradores de produtores/distribuidores fica confirmado que o ERP em SaaS para a grande maioria destas empresas ainda não é uma realidade e que também não consideram uma ameaça a curto e a longo prazo. Mas é uma realidade nas empresas, já estarem a desenvolver processos de avaliação do modelo, mas como consideram uma oportunidade com maior incidência a longo-prazo (78,85%) do que a curto-prazo (55,77%) estão na expectativa.

Para identificar os atributos de posicionamento das empresas Software House produtoras de ERP, nos segmentos SOA e SaaS foram definidas 9 (nove) hipóteses.

Iniciando com a hipótese “evolução do mercado ERP em Portugal”, esta diz-nos que a tendência do ERP é ir para a Cloud (nuvem), realçando que o ERP em SOA não está presentemente em decadência e que a sua transição para SaaS deve ser de uma forma prudente, tendo em conta que os distribuidores/parceiros apoiam esta decisão. No desenvolvimento deste novo projeto, as regras de negócio e know-how atuais da aplicação SOA, são aplicáveis no novo modelo e o investimento num novo interface gráfico contrariamente às espectativas não é um impeditivo de transitar para SaaS. 

As duas principais razões que se encontram para a hesitação é o facto de ainda não estar esclarecido ou “democratizado” o conceito de distribuição do modelo ERP SaaS no mercado e o facto dos grandes líderes de opinião do mercado como é a SAP® e a Microsoft®, ainda não terem apostado forte na conceção e transição para este produto.

Na hipótese “Mercado alvo do ERP em SaaS”, esta pesquisa permite conhecer que se está dependente do sector de atividade do cliente e ter que se conhecer objetivamente qual o mercado alvo para o ERP em SaaS, encontrando-se aí a resposta de que em primeiro lugar são as empresas Micro e pequenas empresas e só depois aparecem as Médias e as Grandes empresas respetivamente.

Tendo em conta a hipótese “Investimento inicial do cliente” o ERP em SaaS define-se como vantajoso para as empresas com poucos postos de trabalho, sendo por isso uma vantagem comparativamente com o ERP em SOA. Assim sendo, é um negócio de implementação que passa dos parceiros de negócio para os produtores de software.

Sobre a hipótese “preço de um ERP em SaaS” é importante que os produtores acrescentem valor às soluções de gestão. O pagamento mensal do serviço em função da faturação do cliente ou o não pagamento do serviço no primeiro de atividade por parte de startup`s ou microempresas, são decisões negativas e não aceites por parte dos produtores ERP. Mas é bem aceite o modelo de pagamento do ERP em SaaS ser mensal, assim como é considerado positivo o facto da remuneração do parceiro/distribuidor ser mensal e em função da utilização do software pelo cliente.

Com a hipótese sobre a “disponibilidade de um ERP em SaaS”, obteve-se informações de que é imprescindível as empresas produtoras, possuírem nos seus quadros recursos técnicos qualificados e multidisciplinares, assim como ter que garantir prioritariamente o suporte técnico 24 horas/dia * 7 dias por semana, e em alternativa secundária o suporte em 8horas/dia * 5 dias por semana. Os produtores têm de alterar o processo de correção de bugs ou não funcionalidades, adequado às novas necessidades dos clientes, assim como têm de ter como parceiros web e data-center, empresas que garantam o suporte e apoio a clientes de uma forma célere, de qualidade e eficaz.

Na hipótese “implementação de um ERP em SaaS”, apercebe-se que o cliente com necessidades de uma instalação simples e trivial, este produto deve ser considerado por parte destes. Sendo que a grande vantagem que ressalta, é a de que vem resolver o problema do deficiente suporte técnico por parte de alguns parceiros/distribuidores. Este produto está inserido, num modelo de negócio que se presta a sinergias, outsourcing e cross-selling, com empresas de serviços complementares.

Considerando a hipótese em que prevê a “conectividade e compatibilidade” do ERP SaaS, com outros softwares aplicacionais complementares e externos, dá como prioridade ter que se definir conceitos antecipadamente e com objetivos muito bem definidos. Para isso, deverá ser um recurso que conheça a tecnologia para fazer essa integração. 

Na hipótese sobre “atualizações de um ERP SaaS”, o produtor tem de adotar um modelo de updates e upgrades que vá ao encontro das necessidades evidenciadas pelos clientes, assim como ter a qualidade de serviço no máximo, para não correr o risco de perder clientes.

Por último, a hipótese “ambiente” externo do ERP em SaaS evidencia o facto de existir uma resistência à mudança por parte dos produtores e dos seus parceiros. 

Mas constata-se também, que aqueles que não estão completamente seguros em relação à sua própria resistência, são os próprios clientes de software.

Assim, com esta dissertação fica mais claro saber quais as 10 principais razões que justificam as opções de posicionamento estratégico atual e uma justificação para o não investimento no ERP em SaaS, por parte da grande maioria dos produtores de software ERP em Portugal:

1.        O ERP em SOA não está em decadência e a transição para o ERP em SaaS deve ser de uma forma prudente.
2.        Os “líderes de opinião” SAP®/Microsoft®, não estão a apostar forte no ERP SaaS.
3.        A não democratização do conceito de distribuição do ERP SaaS.
4.        O principal mercado alvo para já, serem as micro (startups) e pequenas empresas.
5.        O modelo de negócio atual tem o “risco” de passar do parceiro para o produtor ERP SaaS.
6.        Dificuldade em recrutar técnicos qualificados com competências multidisciplinares.
7.        Ter que garantir prioritariamente o suporte técnico 24 horas/dia * 7 dias por semana.
8.        O produtor não ter atualmente parceiros qualificados, para operar no mercado através de sinergias, outsourcing e cross-selling.
9.        Não ter um suporte técnico que assegure e garanta a qualidade de serviço no máximo.
10.    A resistência à mudança por parte dos atuais clientes de ERP em SOA.

Observa-se igualmente, que existe diferenças significativas de posicionamento estratégico nestes dois segmentos de negócio, o que determina a importância desta lógica de raciocínio para a competitividade das empresas

Pistas para investigações futuras

Em relação às pistas para investigações futuras, sugerem-se questões que não puderam ficar completamente definidas.

Assim, as pistas ainda em aberto baseadas neste processo de pesquisa e que estão relacionadas com o tema desta dissertação são as seguintes:

1.       Poder-se-ia tentar saber quais os sectores de atividade que mais se adequam ao ERP em SaaS.

2.      Eventualmente seria interessante conhecer em 2011 o posicionamento estratégico internacional face ao ERP em SaaS, das multinacionais líderes de opinião em ERP como são a SAP® e a Microsoft®.

3.      Poderia ser interessante saber também, como se democratiza um negócio como o ERP em SaaS.

4.      Seria importante, conhecer quais os perfis dos novos parceiros dos produtores de ERP em SaaS e que evangelização deve ser feita, no sentido de se adaptar à partilha de sinergias e valências.

5.      O que é necessário acontecer, para que o cliente tenha confiança em colocar os dados do seu ERP em SaaS num Data Center.

6.      Quais os requisitos e conteúdos padrão, que um produtor de software ERP em SaaS deve conhecer, para poder programar e planear a formação dos seus recursos humanos do suporte técnico, em função da necessidade destes se especializarem em multidisciplinas.


 BIBLIOGRAFIA E NETGRAFIA

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eInforma D&B, E-mail com Relatório =054-987(Estudantes-Relatórios) - vipclientes@informadb.pt - 12-05-2011


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Continuação da minha Tese - Apenas as informações que interessam para já.

A grande previsão do mercado TIC para o ano 2010, que ainda não se obteve informação para se poder confirmar, eram segundo a IDC em 2010, as dez principais tendências para o mercado ibérico das TIC em 2010. Diziam eles, que eram os “Novos modelos de licenciamento: duas grandes rupturas em relação aos modelos de licenças/tarifação “tradicionais”, o software livre e os modelos de SaaS, estão a fazer com que os utilizadores revejam os modelos e preços de licenciamento e manutenção que lhes são aplicados. Apesar de emergentes em termos de volume de mercado, estes novos modelos irão definitivamente mudar as regras de licenciamento e facturação aplicadas pelos fornecedores de software: o pagamento por utilizador e com base no que é realmente consumido será a regra de mercado.”

Os valores por tipo de produto em 2008, em que o mercado do Software representa 17% da despesa nacional em TIC e o de Serviços representam 28% da despesa TIC em Portugal.

A IDC Portugal apresentou em 2010 “Previsões para as tecnologias de informação em 2011”, considerando que os produtos baseados em web, terão um crescimento cinco vezes maior, que as restantes tecnologias. Prevendo-se também que em 2011, 80% das novas soluções/aplicações de software serão produzidas em modelo SaaS.

No relatório local IDC de 2010 “Quais as Perspectivas para a Indústria das TIC em Portugal com previsões para 2011”, dá as seguintes considerações “ os dados recolhidos permitem-nos salientar que, confrontadas com a necessidade de reduzir custos de funcionamento e de capital, as organizações empresariais nacionais vão prosseguir os projectos de virtualização de servidores, de armazenamento e de ‘desktops’, assim como vão iniciar os seus primeiros projectos piloto de implementação de ‘cloud computing’, nomeadamente no que diz respeito a Software-as-a-Service (SaaS)”

Considerando a importância da envolvência a IDC neste mesmo relatório local, definiu áreas com boas perspectivas de evolução, entre as quais, o “Cloud Computing, a mobilidade, smartphones, Tablet`s PC, outsourcing de TI e de processos de negócio”.

Sobre o crescimento do mercado, o artigo da IDC de 2010 “Redes sociais, mobilidade e cloud dominam TI em 2011” prevê que “No hardware a IDC antecipa que o mercado crescerá 7,8 %. As vendas associadas ao software deverão crescer 5,3 % e aos serviços 3,5 %, com destaque para o outsourcing que deverá avançar 4 %.”

Tendo em conta a caracterização e o potencial do negócio, no resumo que tive acesso do relatório Gartner Inc. de 2010 “Hype Cycle Special Report Evaluates Maturity of 1,800 Technologies”, observamos que no topo está o Cloud Computing, como tecnologia emergente onde está inserido o modelo ERP em SaaS (Software as a Service), fazendo por isso parte do foco e com um reconhecido potencial de impacto no mercado de 2 a 5 anos.

A informação IDC do relatório “Quais as Perspectivas para a Indústria das TIC em Portugal, 2010”, evidencia como uma das áreas de grande crescimento no mercado das TIC o Cloud Computing, onde se insere o ERP em SaaS.

Com a observação dos quadros e com as análises efectuadas pelas empresas especialistas em pesquisa de mercado como a Gartner e a IDC, ficamos com uma noção de que a nível mundial o investimento nas aplicações em SaaS vai crescer e que por sua vez em Portugal o mercado vai continuar a investir em tecnologia e mobilidade.

Tendências estas, que servem para as empresas produtoras de software poderem acompanhar a reestruturação dos seus clientes bem como fazerem a gestão do risco nos investimentos.

Segundo a IDC, no estudo que efectuou em 2009 para a Primavera BSS “SaaS – O futuro da utilização de software pelas empresas”, aponta para os seguintes benefícios e desafios em que “o conceito de software como serviço, surge cada vez mais como uma solução especialmente adequada às PME’s, quer na forma de infra-estrutura, quer na forma de aplicações. Por um lado, devido ao menor custo de investimento e à menor necessidade de capital subjacente a um método de pagamento regular e continuado, normalmente apenas do conjunto de serviços e funcionalidades necessários, salvaguardando a possibilidade de adicionar posteriormente funcionalidades à medida das necessidades de negócio.

Os Estudos que a IDC tem feito regularmente nesta área, mostram também que no caso das organizações pequenas, com estruturas e competências de TI reduzidas ou inexistentes, a facilidade de gestão ocupa um lugar central na proposta de valor do software como serviço, nomeadamente em situações de crescimento, em que a facilidade de adicionar utilizadores e o suporte e gestão mais simples de localizações remotas provaram constituir vantagens estratégicas.”

De forma a clarificar o preço de comercialização e a vantagem de um modelo em detrimento do outro, a apresentação Primavera BSS de 2010 mostra-nos um quadro comparativo para dez postos de trabalho, com grande vantagem financeira para o modelo SaaS..

Falando agora, sobre os recentes acontecimentos com o site WikiLeaks que vai gerar um novo controlo jurídico para permitir que os utilizadores, que utilizam a internet como plataforma de acesso a aplicações, adquiram uma maior confiança, em virtude desta regulamentação.

Tendo em conta, as vantagens e desvantagens encontramos no artigo da Computerworld em 2010 “Previsões para o desenvolvimento de software em 2011”, uma potencial resposta às preocupações eventuais dos utilizadores SaaS em que se prevê que as questões jurídicas da Web, terão um impacto superior ao da Tecnologia em 2011.

Informa também este artigo, que o ano 2011 vai ser um ano de fusões e aquisições, nas produtoras de Software, tornando este mercado como um mercado complicado para se efectuar previsões.

Num outro artigo da Computerworld de 2010 “Segurança na nuvem: desafios para 2011” para que se possa conhecer um pouco a problemática da segurança na Web, e que tem funcionado como justificação e ameaça, para o não desenvolvimento de aplicações SaaS, concluem que apesar de haver uma elevada insegurança na Gestão e controlo dos Backups (cópias de segurança dos ficheiros), o que vai fazer a diferenciação nos fornecedores destes serviços, são os que estão certificados e oferecem as suas melhores práticas aos clientes.

Para concluir, cita-se um artigo Web de ERIC KIMBERLING (2011), em que aborda o tema em causa, dizendo que é céptico em relação àquilo que é dito pelas empresas de pesquisa de mercado e outras entidades em relação ao futuro do ERP em SaaS. Diz ele, que este “ERP tem o seu espaço e o seu nicho na indústria, não acreditando que o ERP tradicional está morto”. Acrescenta ele, que o “modelo SaaS faz sentido para algumas empresas de pequena e média dimensão por ser mais simples, de menor complexidade e mais rentável. No entanto, é importante considerar com cuidado as opções que fazem mais sentido para as organizações clientes”.

As vantagens para uns, são para outros desvantagens e vice-versa!


Segmentos estratégicos “SOA” e “SaaS”

Baseando-me em Freire (1997:72-73) para caracterizar a dinâmica dos segmentos estratégicos dos produtos ERP em SOA e em SaaS, sugere-se a matriz com os 7 critérios de forma, a clarificar a diferenciação entre os dois modelos.



SÍNTESE E CONCLUSÕES

Caracterizadas as alternativas para o posicionamento estratégico, pretende-se agora conhecer qual a prioridade e importância para cada uma delas, tendo em conta a actual envolvência e tendência do mercado.

Dado que se trata da entrada de um novo produto num novo segmento do mercado de software de gestão ERP, interessa conhecer as decisões estratégicas que estão por detrás do aparecimento deste produto, assim como os seus factores chave de sucesso.

O modelo de comercialização deste produto, está assente no modelo tradicional através da distribuição por empresas de informática e de consultoria informática e de gestão, em que a principal preocupação é dotar os distribuidores com formação qualificada para que possam proporcionar um excelente serviço ao cliente final.

Assim, consideram-se como plausíveis as “hipóteses de posicionamento estratégico” de (H1 a H9), para construir as questões a colocar no Questionário e na Entrevista referenciados em “quadro de referência”.

Estas hipóteses constituem respostas provisórias, que serão objecto de exploração no estudo empírico.

O objectivo é identificar as oportunidades do segmento ERP SaaS em causa e tentar conhecer as estratégias adoptadas pelas empresas Portuguesas de software na concepção e distribuição destes produtos.

É importante que as empresas de tecnologia em Portugal, continuem a investir em inovação nos seus produtos e serviços, como é o caso do produto em análise ERP em SaaS, com requisitos que vão de encontro às exigências, necessidades, saber-fazer e boas práticas de gestão dos clientes.



Em breve haverá mais novidades. Aguardemos serenamente!

BIBLIOGRAFIA


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COMPUTERWORLD (30-12-2010). “ Segurança na nuvem: desafios para 2011, CSO / EUA”, http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2010/12/29/seguranca-na-nuvem-desafio . Consulta 30-12-2010.

COMPUTERWORLD (28-12-2010). “Previsões para o desenvolvimento de software em 2011”. http://www.computerworld.com.pt/2010/12/28/previsoes-de-desenvolvimento-de-software-para-2011/.Portugal. Consulta 30-12-2010

GARTNER (07-10-2010). “Gartner's 2010 Hype Cycle Special Report Evaluates Maturity of 1,800 Technologies”. http://www.gartner.com/it/page.jsp?id=1447613. Stamford, Connecticut. Consulta: 03-01-2011

IDC NOTICIAS (01 de Março 2010). “Mercado Português Deverá Investir 17,6 Milhões de Euros na Utilização de Software como Serviço em 2010”., http://www.idc.pt/press/pr_2010-03-01.jsp . Portugal, Consulta 27-04-2010.

FIGUEIRÓ, T. (25 de Janeiro 2010). “Gartner divulga previsões para 2010”, Computerworld, http://www.computerworld.com.pt/2010/01/25/gartner-divulga-previsoes-para-2010/ . Portugal. Consulta 27-04-2010

IDC PORTUGAL (29 de Dezembro 2008). “IDC Lança 10 Previsões Para o Mercado Global das Tecnologias de Informação em 2009 - Crise Económica Vai Acelerar Inovação Tecnológica e Adopção de Novos Modelos de Negócio”. http://www.idc.pt/press/pr_2008-12-29.jsp . Portugal. Consulta 26-04-2010

FORNES, D. (07 de Abril 2010). “The Software as a Service Dilemma”. http://www.softwareadvice.com/articles/uncategorized/the-software-as-a-service-dilemma-104071/. Software Advice. Consulta 24-04-2010

DRI (14-01-2010). “Sector global das TI terá um crescimento de 8% em 2010”, http://www.dri.pt/pt/noticias/noticias/sector_global_ti_tera_crescimento_2010.html . Lisboa. Consulta 27-04-2010

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Startup Portuguesa abre mercado a Gigante Japonês de Telecomunicações em Portugal.

No passado dia 19 de Janeiro de 2011, a Definitivamente – Definir TI entre Tendências, Unipessoal Lda. assinou um contrato de “Referral Partner” para representar em Portugal a NTT Europe Online.

A Definitivamente, Lda. é uma Startup Portuguesa sediada no ninho de empresas DNA Cascais, que vai explorar o mercado da NTT Europe em Portugal, Brasil e Palop`s, para que esta em dois anos se possa instalar fisicamente em Portugal.

A NTT Europe é uma multinacional de telecomunicações Japonesa, que disponibiliza a partir de agora em Portugal a solidez, fiabilidade e qualidade da sua tecnologia, através de um leque de soluções empresariais com Redes Privadas VPN IP MPLS, backbones de Internet global Tier-1 e soluções TIC para empresas que operam à escala mundial.

A missão da NTT é oferecer soluções personalizadas e especializadas enquanto líder mundial Tier-1 (pelo menos 3 continentes interligados com fibra óptica) as melhores Infra-estruturas disponíveis às empresas, para que estas se desenvolvam internacionalmente e fortaleçam as suas vantagens competitivas.

Na passada semana, a NTT manteve reuniões em Portugal com grandes empresas de telecomunicações e outras instituições onde foram encontradas possíveis sinergias mútuas no fornecimento de serviços, tendo como objectivo estas empresas ampliarem o seu portfólio de produtos ou mesmo no seu auto-consumo.

Foram abordados temas, como o “Trânsito” de comunicações IP para a Ásia - Pacífico, Europa e Continente Americano, “Hosting” em Data-Centers descentralizados anti-catástrofe com elevados níveis de segurança para soluções Cloud privada, pública ou híbrida, assim como assegurar “streaming” de alta qualidade e fiabilidade para as empresas que fornecem conteúdos de media via Internet.

Os pontos mais valorizados pelos interlocutores das empresas visitadas, além da possibilidade de aumentarem o seu portfólio de produtos, foi a de poderem vir a ter soluções com níveis de confiança e segurança óptimos nas comunicações e “delays” nas comunicações entre continentes excelentes.

Toda a informação complementar da NTT Europe Online em Portugal pode ser obtida no site:

http://www.definitivamente-iberica.com/

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Definitivamente-Definir TI entre tendências, Unipessoal Lda. nasceu a 19/08/2010

Definitivamente, procuramos mais e melhores Opções,
Mais e melhor Conhecimento,
Mais e melhor Futuro,
Para nós e para os nossos Parceiros.


Estimados amigos,
Quero saudar a vossa presença no nosso Blog e agradecer aos nossos amigos e parceiros institucionais que nos acompanham desde Abril de 2009 e que sempre mostraram apoio e motivação, na concretização deste Projecto.

Assim, anunciamos o nascimento da Definitivamente – Definir TI entre tendências, Unipessoal Lda. com alegria, por alguém que dedicou e dedica muitas horas de trabalho na Concepção e Gestão deste projecto e que pretende um dia ter o sentimento de missão cumprida.

A Definitivamente, Unipessoal Lda. nasceu com o propósito, de querer ser a empresa de serviços que mais impulsiona a Certificação das empresas Portuguesas na norma NP EN ISO 9001:2008 contribuindo por isso para a sua melhoria organizacional, na massificação da internacionalização de empresas de Tecnologia, contribuindo por isso, para inversão das tendências e ainda na cooperação para a redefinição da Estratégia de Marketing através da implementação e acompanhamento de um Plano de Marketing.

Foi um processo intenso de 16 meses, com o objectivo de definir um modelo para cooperar com o mercado, na organização Interna e em procurar o equilíbrio das exportações de Tecnologia, sendo por isso bastante positivo.

Estas parcerias estratégicas, permitem que não estejamos limitados em determinadas áreas de actuação, podendo para isso constatar todas as ofertas que a Definitivamente, Unipessoal Lda. possuí e que dentro de algum tempo terá muitas mais, em virtude de outros potenciais parceiros estarem desde já motivados a nos acompanhar e a aumentar o seu “valor” no mercado.

Um grande bem-haja a todos os nossos potenciais clientes e um forte abraço a todos os colaboradores dos nossos parceiros.

Paulo Machado Fernandes
(CEO - Chief Executive Officer)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Tema da minha Tese de Mestrado

A própósito do grande objectivo da Definitivamente, Unipessoal Lda., venho dar a conhecer um pouco da minha Tese de Mestrado ...

 ....A Questão que me proponho desenvolver, está relacionada com uma tendência no mercado de Tecnologia identificada em 2009 pela empresa de Estudos de Mercado que é a IDC Portugal (IDC Lança 10 Previsões para o Mercado Global das Tecnologias de Informação em 2009,(2009)) e novamente identificada em 2010 (Mercado Português deverá Investir 17,6 Milhões de Euros na Utilização de Software como Serviço em 2010,(2009)).


Até agora, o que se tem observado pelos maiores Players Nacionais é a concepção de Sofware quase que em exclusivo orientado ao Serviço (SOA) e não de Software como um serviço (Saas). Mas se realmente é uma tendência, como também menciona a Gartner conforme netgrafia (Gartner divulga previsões para 2010, (2010)), porque é que estes Players não dão sinais claros de investimento no seu desenvolvimento.

O problema identificado por mim e que pretendo encontrar resposta é “ Porque é que as principais Software Houses Portuguesas produtoras de ERP, continuam a apostar forte na distribuição tradicional em detrimento da distribuição em SaaS ?”.


O Software ERP como um serviço, sendo comercializado como um serviço através da venda por assinatura, é um produto talhado para ser comercializado a segmentos de Microempresas, que por vários motivos, poderão não ter suporte financeiro para investir em Licenças de utilizações, segundo o modelo tradicional ou pelo facto dada a sua estrutura de recursos humanos reduzida, não ter necessariamente que pagar serviços inerentes á implementação, como sejam, a instalação, parametrização e formação.

Assim, pretende conhecer-se o que move os gestores e decisores das empresas de Software em Portugal, para o facto de não acompanharem a “evolução” desta tendência.

Continuando-me a suportar na IDC, há o estudo (Saas un mercado en plena expansión, (2009)) onde menciona resumidamente a importância deste modelo de negócio. “El nuevo modelo de software como servicio (SaaS) coexistirá durante los próximos años con el modelo tradicional de servidor local aunque éste irá ganando peso progresivamente, convirtiéndose en un modelo de referencia en el mercado. Esto ocurrirá como una evolución más que como una revolución. “

Interessa-me saber como questão secundária, se é o mercado em Portugal que eventualmente tem pouca aceitação neste tipo de produtos, ou se são as empresas que resolvem por questões estratégicas operacionais e financeiras, não investir na concepção de produtos SaaS.

Justificando a oportunidade deste estudo, baseio-me na leitura de um texto actual numa Netgrafia (The Software as a Service Dilemma, (2010)), em que o autor foca o dilema de transitar para o modelo SaaS que altera a dinâmica competitiva actual e a penetração do SaaS no mercado ERP continua a ser limitado.
Vou informando entretanto, a evolução desta pesquisa.